Programação

04.06.2021

  • Diabinhos, diabinhas e alminhas

    Em Guerrero, México, a tradição afro-mexicana intitulada “Dança dos diabos” representa uma ida ao outro mundo para dançar aos mortos. Permeando essa rica tradição, estão os episódios cotidianos de violência perpetrados pela narcocultura. Contudo, as crianças seguem lutando para manter viva a tradição.

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  • Tambores afro-uruguaios

    Os tambores trazidos pelos africanos escravizados durante a colonização sobreviveram e ganharam novas forças no Uruguai. O candombe, símbolo de um povo reprimido pelos colonizadores, tornou-se uma necessidade de expressão e liberdade dos africanos e hoje tem presença especial no Carnaval do Uruguai.

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  • Del palenque de San Basilio

    Este documento visual e sonoro encenado foi elaborado ao longo de 17 anos e se situa no enclave dos africanos que escaparam da escravidão em Cartagena das Índias. Durante séculos, conseguiram preservar seus ritos ancestrais, sua própria música e linguagem: San Basílio de Palenque. Durante 85 minutos, este filme nos faz vibrar com os tambores

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05.06.2021

  • Negra

    Eu tinha sete anos quando alguém me chamou, em uma rua, de “negra”. Virei-me para ver a quem chamavam, até que entendi que era a mim. Foi nesse dia que descobri que era negra e as risadas que tal chamamento disparou me fizeram perceber que ser negra não era algo bom. Só eu havia passado

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  • Mutações do racismo: a experiência de um jovem universitário (Mutaciones del racismo: la experiencia de un joven universitario)

    Neste documentário, Jonathan Hurtado narra sua experiência com o racismo ao longo de sua vida, inclusive no próprio seio familiar. Conforme a cor de sua pele e a sua ancestralidade parecem transformar-se num impeditivo para a materialização de seus sonhos, também cresce a sua consciência e identidade racial. Utilizando como ponto de partida a composição

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  • Olhos de erê

    Luan Manzo tem seis anos e é bisneto da matriarca Mametu Muiande do Quilombo Manzo N’gunzo Kaiango, um dos quilombos reconhecidos pela cidade de Belo Horizonte. Fundado em 1970 por um preto velho, pai Benedito, Manzo é palácio de rei, governado por uma rainha. Ali germinam sementes e crianças num processo educativo — a afrobetização

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  • Amarração

    Evocar a AMARRAÇÃO como um trabalho político-poético de reconhecer a necessidade de união estratégica e consciente de uma retomada indígena e afro diaspórica ancestral. Curar feridas coloniais que nos distanciam da divindade da terra a partir das propriedades curativas das ervas no processo de queima e defumação. No processo de oferendar, reverbera no corpo-ser da

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  • Assim que é, e daí? (Ukamau y ké)

    Abraham Bojórquez, cofundador e líder do grupo Ukamau y ké, foi responsável por desenvolver o hip hop na língua aimará que estremeceu a sociedade latino-americana no início do século 21 por meio de sua lírica rebelde. A despeito disso, ainda no auge da carreira, morreu violentamente no mesmo dia em que finalizava a gravação de

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  • Herança de um povo (Herencia de un pueblo)

    Ambientada na vibrante cidade de El Carmen, na região de Chincha, no Peru, Herança de um povo destaca o legado de sua população, da cidade e da dança da população negra do país.

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06.06.2021

  • Palenque

    Palenque é um documento musical de San Basilio del Palenque, a primeira cidade no continente americano a ter se libertado do jugo europeu. Conduzido por temas musicais que tocam a vida e a morte e embalado por um constante ritmo musical, Palenque é uma ode a uma pequenina cidade de imensas contribuições à cultura e

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  • Tambores de água (Tambores de agua)

    Tambores de água é a crônica de uma ausência, de uma busca e do encontro das raízes ancestrais da música venezuelana. Não se trata apenas da história dos descendentes dos africanos escravizados trazidos à Venezuela, mas a história da construção de uma identidade que, a partir do legado musical, traz aportes significativos ao imaginário cultural

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  • (Outros) Fundamentos

    Última parte da trilogia que começou com Pontes sobre Abismos, depois com Se o mar tivesse varandas e terminou com (Outros) Fundamentos. Com imagens captadas em Lagos/Nigéria, Cachoeira/BA e Rio de Janeiro/RJ, este projeto pretende dar conta das consequências da jornada que a artista empreendeu em busca de suas raízes. Com isso, procura restabelecer laços

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  • Farías, uma história de amor afro-uruguaia (Farías, an Afro Uruguayan Love Story)

    Farías transporta o público à pacata cidade de Melo, nordeste do Uruguai. Um senhor compartilha as memórias sobre sua mãe, que se tornou conhecida como a última habitante negra uruguaia a nascer durante a escravidão. O documentário é uma delicada meditação sobre cultura e história negra na América Latina, revelando as profundas conexões entre os

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  • Afro-argentinos (Afroargentinos)

    Quando perguntados, a maioria dos argentinos dirão: “Na Argentina não existem negros”. Afro-argentinos traz à superfície a história pouco conhecida das pessoas negras no país. O documentário revela contribuições da população negra para a cultura e a sociedade Argentina, dos escravizados que lutaram na guerra de independência contra a Espanha às vivências contemporâneas da população

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  • Tita, tecendo raízes (Tita, tejedora de raíces)

    Tita, integrante da comunidade afro-mexicana de Cacahua, na Costa Chica de Oaxaca, mantém sua família por meio da pesca. Ela é uma mulher forte que busca oportunidades para superar as dores da vida pessoal e, assim, poder oferecer aportes ao seu entorno.

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  • Invazão Brazil

    Não há como falar em Brasil sem falar em ficção. Cancelar, através da ousadia, o Plano de Invasão.

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07.06.2021

  • O bairro das mães solo (El barrio de las mujeres solas)

    No bairro de Carcelén bajo, zona norte de Quito, Equador, existe um forte matriarcado. Um grupo de mulheres negras equatorianas que, por um conjunto de razões, teceram uma rede para proteger a si mesmas de um longo histórico de abandono, desamor e maus tratos. A quase todas, a maternidade permitiu erguer uma muralha que as

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  • Luz para elas (Luz para ellas)

    Debbie, uma cantora repleta de sonhos, e Afíbola, uma poeta com espírito de luta, são duas mulheres negras que por meio de sua música libertam-se dos estereótipos impostos pela sociedade.

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  • Érica

    A poesia cotidiana de Érica. Érica foi realizado na cidade de Morro do Chapéu, Bahia, como resultado do workshop em Cinema e Audiovisual do projeto itinerante I Cine TRANS Territorial 2017. Realização: Mulher de Bigode Filmes e Produções / Apoio Financeiro: CCPI/SECULT/FUNCEB — Governo da Bahia.

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08.06.2021

  • Egum

    Após anos afastado devido à violenta morte do irmão, um renomado jornalista retorna para a casa de sua família para cuidar de sua mãe, que sofre uma grave e desconhecida doença. Numa noite, o jornalista recebe a visita de dois estranhos que têm negócios secretos com seu pai. Esse encontro, junto dos acontecimentos que o

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  • Saudó, labirinto de almas (Saudó, el laberinto de almas)

    Saudó conta a história… que neste pequeno instante, nesses milésimos de segundo antes da morte, o teu ego, tua voz mais melodiosa viaja fundo num interior que apenas você conhece, que apenas você viveu. Saudó conta a história… que para que você possa viver, alguém teve de morrer. Um homem apenas deseja salvar seu filho.

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  • O túmulo da terra

    O túmulo da terra é um intenso curta-metragem concebido como uma fábula expressionista preta. Inspirado no poema “O Túmulo da Terra (PRETUSI)”, do diretor, o filme conta a origem da máscara de pedra Pretusi através da jornada de um homem sem rosto, que é perseguido e atormentado pela sua própria subjetividade encarnada em seus pares.

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09.06.2021

  • Chimbumbe

    As águas de um pântano devoram Catalina Luango. Sua família tenta resgatá-la desse mundo paralelo intitulado “Chimbumbe”.

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  • ESSA GENTE PRECISA DE UM MORTO (ESTE PUEBLO NECESITA UN MUERTO)

    Informação importante ao público:O filme que você verá a seguir foi lançado em 2007, momento em que a discussão pública sobre transgeneridade e transidentidades estava em outro patamar. Entendemos que se referir no masculino representa um desrespeito às pessoas travestis e mulheres trans. Todavia, pelo fato de que Stefany e seu entorno assim o faz,

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  • Macumba de travesti, feitiço de bixa: malva

    Como digo eu sobre minha dor estando eu adoecida?

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10.06.2021

  • Gertrudis Blues (Gertrudis Blues)

    Esta é uma evocação cinematográfica documental ao redor de Gertrudis Vázquez, senhora com mais de 80 anos que é reconhecida por sua força, lucidez e bondade. Gertrudis Blues retrata as memórias e as permanências culturais com fortes raízes e que ao começo deste milênio persistem no espírito e nas lembranças dessa matriarca natural de Mascogo,

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  • Clandestyna

    Um dos projetos finais do LAB NEM, iniciativa que possibilita a participação de pessoas trans e travestis no audiovisual, CLANDESTYNA apresenta Dayo, Duca e Piranhafudida. Três travestis pretas da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, que recorrem à arte para sobreviver ao país que mais mata transvestigeneres no mundo.

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  • Candombe do Açude: o passado contado pelo canto. Ep. 1: Pandemia: Isolamento ou Respiro?

    Candombe do Açude: o passado contado pelo canto é uma série de três documentários sobre o quilombo do Açude. O primeiro episódio, Pandemia: isolamento ou respiro?, retrata sobre como foi o ritual do Candombe durante a pandemia no ano de 2020 e mostra como a nova geração vivenciou e sentiu a manifestação de suas tradições,

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  • Nana dijo: uma flutuante radiografia da consciência negra (Nana dijo: Irresolute Radiography of Black Consciousness)

    De objetos de estudo a sujeitos de sua própria enunciação. Nana Dijo é uma cartografia da experiência negra construída por meio de uma coleção de narrativas em primeira pessoa. É um registro urgente e histórico filmado no México, Honduras, Uruguai, Argentina e Estados Unidos. Nana Dijo constrói um espaço para a discussão sobre raça ao

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  • Nem livre, nem assalariado (Ni libre, ni asalariado)

    Documentário etnográfico que registra a rotina e os desejos dos “pileros”, os trabalhadores que fabricam cimentos. Recorrendo a recursos da antropologia visual, o filme investiga as tensões e as dificuldades de um trabalho que na Colômbia é altamente racializado.

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11.06.2021

  • Belén

    Retrato da vida de Belén María Palacios, reconhecida como patrimônio cultural vivo. Belén foi ícone no domínio do quitiplá, um instrumento feito de vara de bambu, popular na região de Barlovento, na Venezuela. O filme documenta sua luta e conquistas enquanto mulher, musicista, agricultora e líder comunitária.

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  • Ela virá: a presidenta (Ella vendrá: La presidenta)

    Um sonho tornado real, a esperança de muitas pessoas: a tão esperada chegada de uma pessoa faz com que o impossível converta-se em real. Este foi um trabalho coletivo, baseado na sororidade, sensível e rebelde, que integra os feminismos comunitários diversos que nos une. Ela virá foi realizado durante o encontro Ojo Semilla Mulheres, Gênero

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12.06.2021

  • Suspeitos (Sospechosos)

    No dia 13 de abril de 2008, cerca de cem policiais apreenderam 23 cidadãos afroequatorianos no Parque Carolina de Quito. Nenhum mandado de prisão havia sido expedido ou sequer alguma denúncia fora apresentada. O lado policial argumentava: “Cabe indicar, caro coronel, que no momento da apreensão os supracitados cidadãos demonstravam, evidentemente, uma atitude suspeita”. A

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  • Acervo ZUMVI

    O documentário apresenta a história do ZUMVI Arquivo Fotográfico, sua luta por preservação e a trajetória profissional do fotógrafo Lázaro Roberto, o “Lente Negra”, um dos pioneiros da fotografia documental na Bahia. O acervo contém mais de 30 mil fotogramas — um precioso e pouco conhecido conjunto de registros de importantes e definidores momentos da

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  • Urabá: dancehall à prova de balas (Urabá: Dancehall a prueba de balas)

    Como é possível que esse imenso movimento dos “picós” e ritmos jamaicanos em Urabá permaneceu como uma cultura praticamente marginal dentro da diversa cena musical da Colômbia? Alguém respondeu: “Talvez porque para os colombianos Urabá tenha sido sinônimo de apenas duas coisas: bananas e bala”. A população de Urabá se apoiou na música jamaicana e

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