Fórum Cinemateca Negra | 14 A 17 de NOVEMBRO

Pela primeira vez teremos em nossa programação do Festival um fórum de discussão, chamado Cinemateca Negra, que marca o pré-lançamento da publicação digital do nosso projeto de pesquisa homônimo que mapeou filmes (curtas, médias e longas-metragens) realizados por pessoas negras no Brasil desde 1940 até 2022.

Tangenciando temas sensíveis à pesquisa, o fórum terá duração de três dias e tem como objetivo promover encontros entre representantes ministeriais (MIR e SAV/MINC), universidades, agentes do setor audiovisual, representantes de instituições culturais e pesquisadores para refletir, do ponto de vista racializado, questões como os vinte anos da Lei n. 10.639/2003 e sua condução nos cursos do ensino superior no Brasil e ações afirmativas e sua aplicabilidade nos diferentes elos da cadeia audiovisual, além de apresentar à comunidade as contribuições que a pesquisa Cinemateca Negra trará ao campo.

As inscrições podem ser feitas até o dia 04 de novembro (link ao final da página).

Sala Lima Barreto – Centro Cultural São Paulo (CCSP)

Mesa 01: Os 20 anos da Lei 10.639/2003 e sua condução no ensino superior nos cursos de cinema e audiovisual
14/11 – 10h às 12h30

Edileuza Penha: Professora e Pesquisadora. Pós-doutora em Comunicação e doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Autora e organizadora de vários livros, entre os quais destaca a coleção: Cinema, Negritude e Educação – Caminhos para a implementação da Lei 10.639/2003 (organizadora) Volumes I, II e III. Editora Mazza, Belo Horizonte, 2006, 2007 e 2014.  Realizadora desenvolve estudos e pesquisas no audiovisual. Roteirista e diretora de: Vão das Almas (Brasil, 2023 – 15’), Filhas de Lavadeiras (Brasil, 2019 – 22’); Mulheres do Barro (Brasil, 2015 – 26’); Sem Limites (Cuba, 2013 – 15’); Um peso por brincadeira (Cuba, 2013 – 14’); Conta Contos – a arte de ouvir e contar histórias (Fundação Cultural Palmares, 2010 – 11’). É idealizadora e coordenadora da Mostra Competitiva de Cineastas e Produtoras Negras Adélia Sampaio. Curadora e jurada de diversos Festivais e Mostras de Cinema nacionais e internacionais.

Marina Farias Rebelo é bisneta de Virgínia, neta de marias, filha de Sara. Desde maio de 2023, atua na Diretoria de Políticas de Ações Afirmativas do Ministério da Igualdade Racial. Doutora em literatura brasileira contemporânea pela Universidade de Brasília, pesquisa escritas literárias de mulheres pretas e suas fabulações de futuro como projetos radicais de liberdade e humanidade.

Thales Vieira: É sociólogo (PUC-Rio) e mestre em antropologia (UFF). Atuou no poder público, em organismos internacionais como o BID, ONU-Habitat e em fundações como o Instituto Unibanco e o Instituto Ibirapitanga. Pai da Naíma, Nina e Maya, é fundador e codiretor executivo do Observatório da Branquitude.

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Mesa 02: Ações afirmativas: difusão, fomento e preservação cinematográfica
16/11 – 10h às 12h30

Daniela Santana Fernandes: Diretora de Preservação e Difusão Audiovisual da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Bacharela em Direito pela UCSal e em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. É cofundadora do NordesteLAB, plataforma de articulação audiovisual. Cineclubista, atuou também em produção executiva, distribuição e articulação de parcerias, em projeto de curtas, longas e séries. Acumula diversas experiências como pareceristas em editais estaduais e esteve à frente da Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia entre 2017 e 2022.

Márcia Vaz: Marcia Vaz é programadora de cinema no Instituto Moreira Salles, e curadora de Festivais de Cinema na cidade de São Paulo. É formada em comunicação social pela UNESP – Universidade Estadual Paulista. Entre curadoria, produção e comunicação vem desenvolvendo, ao longo dos últimos 19 anos, projetos em instituições como Cinemateca Brasileira, MIS – Museu da Imagem e do Som, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, Pivô Arte e Pesquisa, entre outros. É parecerista de projetos brasileiros da FireLight Media. Em 2018, assina a coprodução do longa-metragem Gyuri, dirigido por Mariana Lacerda, sobre a obra e vida da fotógrafa Claudia Andujar. Foi júri da 32ª edição do Curta Kinoforum e do ComKids 2023. É parte integrante dos coletivos Programmers Of Color Collective e Nós da Produção.

Thamires Vieira: Thamires Vieira, realizadora audiovisual, formada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Recôncavo, tem várias experiência em produção de filmes brasileiros. Nos últimos anos esteve na curadoria de projetos como o Brlab, DOCSP, Festival Cabiria, NordesteLab e Películas Negras Lab. Produziu e coordenou o Fluxo Fixo Festival e atualmente coordena a Terá Filmes, atuando em parcerias e coproduções, agora trabalha na montagem do seu primeiro longa-metragem “ Mulheres do Bando”.

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Mesa 03: Heitor Augusto apresenta a pesquisa Cinemateca Negra 
17/11 – 10h às 12h30

Heitor Augusto: atua nas intersecções entre curadoria, pesquisa, crítica, consultoria e formação de pessoas desde 2008. É programador-chefe do NICHO 54, curador da mostra de filmes do Festival NICHO Novembro e das mostras especiais “América negra: conversas entre as negritudes latino-americanas” e “Insurreição!”. É idealizador da publicação “Cinemateca Negra”, que propõe caminhos de investigação da história do Cinema Negro, além de mapear os filmes dirigidos por pessoas negras desde 1949.

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