América Negra: Conversas Entre as Negritudes Latino-americanas exibe 35 filmes vindos de 10 países da América Latina e realizados ao longo das últimas duas décadas. Integrante do eixo curatorial do Nicho 54, a mostra de filmes tem como um de seus objetivos descentralizar os Estados Unidos como principal campo do olhar de produções audiovisuais que retratam as vivências pretas.

Com direção curatorial de Heitor Augusto, codiretor e programador-chefe do Nicho 54, e com aportes curatoriais de Bruno Galindo, Gabriel Araújo, Kariny Martins e Mariana Souza, América Negra oferece um diferente imaginário cinematográfico e racial sobre esses territórios. A mostra apresenta potentes manifestações culturais da diáspora, discute os diversos marcadores de racialização presentes na latinidade, sugere paralelos entre as experiências de racismo e resistência à opressão e incentiva a construção de pontes para o trânsito entre os povos originários e as populações negras. A curadoria oferece a mostra como um convite ao público para fazer um “mochilão” cinematográfico pela América Latina, tendo a negritude como mirada que guia essa jornada.

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Programação

  • 04.06
  • 05.06
  • 06.06
  • 07.06
  • 08.06
  • 09.06
  • 10.06
  • 11.06
  • 12.06

Diabinhos, diabinhas e alminhas

Em Guerrero, México, a tradição afro-mexicana intitulada “Dança dos diabos” representa uma ida ao outro mundo para dançar aos mortos. Permeando essa rica tradição, estão os episódios cotidianos de violência perpetrados pela narcocultura. Contudo, as crianças seguem lutando para manter viva a tradição.

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Tambores afro-uruguaios

Os tambores trazidos pelos africanos escravizados durante a colonização sobreviveram e ganharam novas forças no Uruguai. O candombe, símbolo de um povo reprimido pelos colonizadores, tornou-se uma necessidade de expressão e liberdade dos africanos e hoje tem presença especial no Carnaval do Uruguai.

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Del palenque de San Basilio

Este documento visual e sonoro encenado foi elaborado ao longo de 17 anos e se situa no enclave dos africanos que escaparam da escravidão em Cartagena das Índias. Durante séculos, conseguiram preservar seus ritos ancestrais, sua própria música e linguagem: San Basílio de Palenque. Durante 85 minutos, este filme nos faz vibrar com os tambores

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